A decana

Ela é a decana das escultoras de Tracunhaém (PE). Começou a colocar as mãos no barro pra fazer seus brinquedos aos 8 anos de idade. Atualmente, com 96, continua esculpindo, num ritmo bem próprio, mas tem a satisfação de ter transmitido o gosto pela arte ao filho e ao neto.

Maria Amélia da Silva aprendeu a moldar o barro com o pai, João Bezerra da Silva, o mestre Dunde, que não queria a filha correndo pelas ruas da cidade. Ela pensava que mestre Dunde a estava colocando de castigo pedindo para que esculpisse todo dia junto dele na oficina da família.

São Francisco. Foto: Portal do Artesanato
São Francisco. Foto: Portal do Artesanato

Com o tempo, Maria Amélia se tornou uma das pioneiras da arte santeira de Pernambuco, expressando na sua obra a devoção que até hoje tem pela Igreja Católica. Conheçam a história da mestra-artesã contada pela própria artista.

 

Nasceu e cresceu numa típica família brasileira. Potiguar, morando na Bahia há vinte anos, é médica de formação e pesquisadora da cultura popular. Nos últimos 10 anos abandonou a sua especialidade em cardiologia e ultrassonografia vascular para atuar como médica da família na Bahia e no Rio Grande do Norte, onde passou a recolher histórias e saberes. Nessa jornada publicou cinco livros.”. No final de 2015 passou temporada no Amazonas recolhendo saberes indígenas.

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