Meus Sertões
DO JEITO QUE VOCÊ NUNCA VIU
O cânion dos quilombolas
Sentada em uma pedra, debaixo de uma árvore do Quilombo Sumidouro, dona Catarina Norata dos Santos, 78 anos, à princípio, resiste em cantar as músicas
Chapéu de couro na terra dos bodes
O sumiço das águas
Grilagem e invasões ameaçam comunidades da Barra e de Muquém de São Francisco
A má conservação do Memorial dos Mártires
Outros Sertões
HISTÓRIAS COMPARTILHADAS
A tradição da cantoria de esmolas
Helenita Monte de Hollanda – Na minha adolescência em Natal, quando estava em casa dos meus avós maternos, recordo que, quando eu ia ao Centro,
Trabalho doméstico é desvalorizado
Livrai-nos dos agrotóxicos
Rezas de importância
A madrinha do rezador e a prece para dor nas costas
* Outros Sertões, que são os Meus Sertões com a visão de cada um, terá colaboradores e colunistas fixos. E está aberto para quem quiser contar uma história. Para isto, basta enviá-la para contato@meussertoes.com.br
Arredores
OUTRAS TERRAS, OUTROS PERSONAGENS
De lamber os beiços
Iguaria típica da cidade de Alcântara, no Maranhão, está ligada à Festa do Divino e à visita de Pedro II, que nunca aconteceu
Reciclando o mar
Sejam bem-vindos à Ilha de Deus
‘Nenhum secretário teve a temática racial como prioridade’
O silêncio absurdo de Thiago
Brasil Sertão
O INTERIOR DA GENTE
A última viagem – As aventuras de Giba (Final)
‘O Rio Grande do Sul é lindo’. Com essa frase, oo bancário aposentado gaúcho resumiu os dez anos de aventuras que levou para conhecer todas
Os 12 mandamentos – As aventuras de Giba (Bônus)
Não foram só alemães e italianos – As aventuras de Giba III B
A solidão devora – As aventuras de Giba III A
Os três gorilas e a ‘cidade fantasma’ – As aventuras de Giba II
E-books
UM INCENTIVO À LEITURA
A equipe de Meus Sertões tem entre suas missões incentivar a leitura, potente forma de conhecimento, entretenimento, desenvolvimento pessoal e profissional. Portanto, foi criado mais uma aba em nosso site: E-books. Pretendemos nos próximos meses lançar uma série de livros-reportagens, utilizando novas linguagens e recursos visuais.
Galeria
LAVAGEM DE N.sRA. DA AJUDA/Paulo oliveira
Nossos Padroeiros
QUEM PROTEGE NOSSOS CAMINHOS
Virgem Maria
A padroeira de Meus Sertões é a Virgem Maria. Para representá-la escolhemos sua invocação como Nossa Senhora das Graças. Segundo a Igreja Católica, Nossa Senhora apareceu duas vezes para uma noviça e deu orientações para a confecção de uma medalha, que concederia auxílio divino para quem a usasse. Na insígnia há vários símbolos. Dentre eles, os raios que representam as bênçãos derramadas sobre seus filhos. A devoção à medalha milagrosa começou no Brasil em 1849.
São Judas Tadeu
Meu avô nasceu em 28 de outubro, dia provável do martírio de seu padroeiro. Anos mais tarde, também adotei São Judas Tadeu como protetor. E ele sempre me valeu. Apóstolo e primo de Jesus Cristo, São Judas dedicou sua vida à evangelização até ser morto por pagãos. Em sua imagem, carrega um livro, símbolo de sua pregação, e uma alabarda, uma das armas usadas para sacrificá-lo. É o santo patrono das causas difíceis e o responsável por levar o cristianismo a diversos países.
Sobre nós
UM OUTRO OLHAR SOBRE O SEMIÁRIDO
O projeto Meus Sertões tem por objetivo descobrir e contar histórias relacionadas às 1.262 cidades do semiárido brasileiro. A região, que compreende dez estados desde novembro de 2017, tem cerca de 28 milhões de habitantes e 1.127.953 km² – aproximadamente três vezes o tamanho da Alemanha.
Apesar de sua diversidade, costuma ser retratada de forma preconceituosa pelos meios de comunicação, com ênfase na seca, miséria e tragédia. Nossa proposta é mostrar todos os aspectos da vida sertaneja, debater questões cruciais e promover a cultura da região.
Basta um entre três critérios para definir quais são os municípios que fazem parte do semiárido, o que os leva a receber mais recursos federais, permite o financiamento de atividades produtivas, a obtenção de crédito com juros mais baixos, dentre outros benefícios. São eles: média de chuva anual abaixo dos 800 milímetros, índice de aridez e risco de seca maior que 60%. Além disso, questões políticas são levadas em consideração.
Meus Sertões foi concebido em 14 de março de 2016. Visava se concentrar na região onde Antônio Conselheiro fincou seu arraial. O ponto de partida foi Queimadas (BA), início da terceira e quarta expedições do Exército – a última dizimou os seguidores do beato. No entanto, nosso escopo se ampliou. É uma longa viagem, que faremos acompanhados de nossos leitores e com a proteção de nossos padroeiros: Nossa Senhora das Graças e São Judas Tadeu.
Equipe
OS ROSTOS POR TRÁS DO PROJETO
PAULO OLIVEIRA
Criador
Jornalista, 59 anos, traz no sangue a mistura de carioca com português. Em 1998, após trabalhar em alguns dos principais jornais, assessorias e sites do país, foi para o Ceará e descobriu um novo mundo. Criou dois jornais populares: Hoje (CE) e Massa (BA). Formou comunicadores populares nas favelas do Rio e treinou jornalistas em Moçambique, na África. Conhece 14 países e quase todos os estados brasileiros. Suas reportagens ganharam prêmios de direitos humanos e de jornalismo investigativo.
GABRIELA COSTA
Diretora
Carioca e apaixonada pelo Nordeste, 36 anos. Historiadora, mestre em História Política, é autora de dissertação sobre a invasão holandesa a Pernambuco. Exploradora da rede mundial de computadores, adora bater um papo sobre qualquer assunto...e fala muito! Louca por viagens e por desbravar territórios, caminha por horas e adora visitar lugares pouco explorados. Mãe de dois filhotes lindos e com um marido também historiador, sonha em conhecer o mundo com a família.
HELENITA DE HOLLANDA
Colaboradora
Nasceu e cresceu numa típica família brasileira. Potiguar, morando na Bahia há vinte anos, é médica de formação e pesquisadora da cultura popular. Nos últimos 10 anos abandonou a sua especialidade em cardiologia e ultrassonografia vascular para atuar como médica da família na Bahia e no Rio Grande do Norte, onde passou a recolher histórias e saberes. Nessa jornada publicou cinco livros.”. No final de 2015 passou temporada no Amazonas recolhendo saberes indígenas.
ANGELINA NUNES
Diretora
Carioca, apaixonada pelo samba, nasceu dentro de um trem da Central do Brasil, quando os pais tentavam chegar ao hospital. Jornalista há mais de três décadas, conquistou prêmios como Esso, Embratel, Vladimir Herzog, SIP, YPIS e Rey de España. Formada pela UFRJ, e é mestre em Comunicação pela Uerj. Professora universitária, integra o conselho da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), da qual foi presidente em 2008–2009, e o projeto Mulheres50mais. A família de seu pai é de Cedro de São João, cidade do semiárido sergipano.
NATÁLIA SILVA
Colaboradora
Nordestina de corpo e alma, jornalista, 26 anos. Nasceu numa cidade de menos de 10 mil habitantes, Malhada de Pedras - BA, e tem sede de explorar o mundo. Adora conhecer lugares e personagens, seja através de livros, música, telenovelas, séries, viagens ou qualquer outra forma. Se encantou pelo jornalismo por meio dos grandes eventos esportivos, mas descobriu na fotografia e nas ruas uma nova vontade de contar histórias longe dos limites de um campo e dos quadros de medalhas. Quando criança decidia se gostava de um time ou não pelo o uniforme. É corintiana.
THOMAS BAUER
Colaborador
Thomas Bauer nasceu em Vorarlberg, na Áustria. Formado em construção de barcos, mudou a área de atuação ao participar da Academia Social Católica em Viena.
Participou ainda do serviço civil na
Paróquia de Frastanz . Desde 1996 no Brasil, estudou filosofia no Rio de Janeiro e
se mudou para a Bahia, onde atua como fotodocumentarista,
filmmaker, autor de reportagens e contador de histórias para as pastorais sociais, movimentos,
redes, articulações, parceiros, ONGs e
a mídia independente.