Meus Sertões
DO JEITO QUE VOCÊ NUNCA VIU
O sumiço das águas

Thomas Bauer, da H3000, e Paulo Oliveira, Meus Sertões – Polo agroindustrial, seca relâmpago e crise climática estão sugando as águas dos  rios São Francisco

Outros Sertões
HISTÓRIAS COMPARTILHADAS

* Outros Sertões, que são os Meus Sertões com a visão de cada um, terá colaboradores e colunistas fixos. E está aberto para quem quiser contar uma história. Para isto, basta enviá-la para contato@meussertoes.com.br

Arredores
OUTRAS TERRAS, OUTROS PERSONAGENS
Reciclando o mar

A pernambucana Rosa Campello retira do oceano a inspiração para sua arte

Brasil Sertão
O INTERIOR DA GENTE
E-books
UM INCENTIVO À LEITURA

A equipe de Meus Sertões tem entre suas missões incentivar a leitura, potente forma de conhecimento, entretenimento, desenvolvimento pessoal e profissional. Portanto, foi criado mais uma aba em nosso site: E-books. Pretendemos nos próximos meses lançar uma série de livros-reportagens, utilizando novas linguagens e recursos visuais.

Galeria
LAVAGEM DE N.sRA. DA AJUDA/Paulo oliveira
Nossos Padroeiros
QUEM PROTEGE NOSSOS CAMINHOS

Virgem Maria

A padroeira de Meus Sertões é a Virgem Maria. Para representá-la escolhemos sua invocação como Nossa Senhora das Graças. Segundo a Igreja Católica, Nossa Senhora apareceu duas vezes para uma noviça e deu orientações para a confecção de uma medalha, que concederia auxílio divino para quem a usasse. Na insígnia há vários símbolos. Dentre eles, os raios que representam as bênçãos derramadas sobre seus filhos. A devoção à medalha milagrosa começou no Brasil em 1849.

São Judas Tadeu

Meu avô nasceu em 28 de outubro, dia provável do martírio de seu padroeiro. Anos mais tarde, também adotei São Judas Tadeu como protetor. E ele sempre me valeu. Apóstolo e primo de Jesus Cristo, São Judas dedicou sua vida à evangelização até ser morto por pagãos. Em sua imagem, carrega um livro, símbolo de sua pregação, e uma alabarda, uma das armas usadas para sacrificá-lo. É o santo patrono das causas difíceis e o responsável por levar o cristianismo a diversos países.

Sobre nós
UM OUTRO OLHAR SOBRE O SEMIÁRIDO

O projeto Meus Sertões tem por objetivo descobrir e contar histórias relacionadas às 1.262 cidades do semiárido brasileiro. A região, que compreende dez estados desde novembro de 2017, tem cerca de 28 milhões de habitantes e 1.127.953 km² – aproximadamente três vezes o tamanho da Alemanha.

Apesar de sua diversidade, costuma ser retratada de forma preconceituosa pelos meios de comunicação, com ênfase na seca, miséria e tragédia. Nossa proposta é mostrar todos os aspectos da vida sertaneja, debater questões cruciais e promover a cultura da região.

Basta um entre três critérios para definir quais são os municípios que fazem parte do semiárido, o que os leva a receber mais recursos federais, permite o financiamento de atividades produtivas, a obtenção de crédito com juros mais baixos, dentre outros benefícios. São eles: média de chuva anual abaixo dos 800 milímetros, índice de aridez e risco de seca maior que 60%. Além disso, questões políticas são levadas em consideração.

Meus Sertões foi concebido em 14 de março de 2016. Visava se concentrar na região onde Antônio Conselheiro fincou seu arraial. O ponto de partida foi Queimadas (BA), início da terceira e quarta expedições do Exército – a última dizimou os seguidores do beato. No entanto, nosso escopo se ampliou. É uma longa viagem, que faremos acompanhados de nossos leitores e com a proteção de nossos padroeiros: Nossa Senhora das Graças e São Judas Tadeu.

Equipe
OS ROSTOS POR TRÁS DO PROJETO

PAULO OLIVEIRA
Criador

Jornalista, 59 anos, traz no sangue a mistura de carioca com português. Em 1998, após trabalhar em alguns dos principais jornais, assessorias e sites do país, foi para o Ceará e descobriu um novo mundo. Criou dois jornais populares: Hoje (CE) e Massa (BA). Formou comunicadores populares nas favelas do Rio e treinou jornalistas em Moçambique, na África. Conhece 14 países e quase todos os estados brasileiros. Suas reportagens ganharam prêmios de direitos humanos e de jornalismo investigativo.

GABRIELA COSTA
Diretora

Carioca e apaixonada pelo Nordeste, 36 anos. Historiadora, mestre em História Política, é autora de dissertação sobre a invasão holandesa a Pernambuco. Exploradora da rede mundial de computadores, adora bater um papo sobre qualquer assunto...e fala muito! Louca por viagens e por desbravar territórios, caminha por horas e adora visitar lugares pouco explorados. Mãe de dois filhotes lindos e com um marido também historiador, sonha em conhecer o mundo com a família.

HELENITA DE HOLLANDA
Colaboradora

Nasceu e cresceu numa típica família brasileira. Potiguar, morando na Bahia há vinte anos, é médica de formação e pesquisadora da cultura popular. Nos últimos 10 anos abandonou a sua especialidade em cardiologia e ultrassonografia vascular para atuar como médica da família na Bahia e no Rio Grande do Norte, onde passou a recolher histórias e saberes. Nessa jornada publicou cinco livros.”. No final de 2015 passou temporada no Amazonas recolhendo saberes indígenas.

ANGELINA NUNES
Diretora

Carioca, apaixonada pelo samba, nasceu dentro de um trem da Central do Brasil, quando os pais tentavam chegar ao hospital. Jornalista há mais de três décadas, conquistou prêmios como Esso, Embratel, Vladimir Herzog, SIP, YPIS e Rey de España. Formada pela UFRJ, e é mestre em Comunicação pela Uerj. Professora universitária, integra o conselho da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), da qual foi presidente em 2008–2009, e o projeto Mulheres50mais. A família de seu pai é de Cedro de São João, cidade do semiárido sergipano.

NATÁLIA SILVA
Colaboradora

Nordestina de corpo e alma, jornalista, 26 anos. Nasceu numa cidade de menos de 10 mil habitantes, Malhada de Pedras - BA, e tem sede de explorar o mundo. Adora conhecer lugares e personagens, seja através de livros, música, telenovelas, séries, viagens ou qualquer outra forma. Se encantou pelo jornalismo por meio dos grandes eventos esportivos, mas descobriu na fotografia e nas ruas uma nova vontade de contar histórias longe dos limites de um campo e dos quadros de medalhas. Quando criança decidia se gostava de um time ou não pelo o uniforme. É corintiana.