Meus Sertões lhe leva a passear pelo interior e pelo entorno da Casa da Fazenda Paratigi do Barão, que apesar de ter sido tombada e haver uma recomendação para transformá-la em museu, está fechada.
Reconstituímos como estava o estado de preservação da propriedade em junho de 2006, quando o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Bahia (Ipac) visitou o imóvel para preparar o dossiê sobre o tombamento.
As fotos de Elias Mascarenhas mostram a capela, onde a imagem do Senhor do Bonfim se destacava. Técnicos do Ipac considera-na de “valor considerável”. Além do retábulo de madeira em policromia, outra peça valiosa, há castiçais e outras imagens sacras.
Vale a pena passar por entre as salas que se interligavam com a capela e com outros cômodos. Apreciar a arquitetura do século XVII e imaginar como era a senzala existente no imóvel. Hoje, o local onde ficavam os escravizados foi transformado num quarto e aplainado. No entanto, estas transformações são reversíveis, segundo técnicos que avaliaram as condições da casa.
O sobrado foi palco de festas, batizados e celebrações diversas. No entanto, a maioria dos jambeirenses não chegaram a conhecer o local. A situação atual do interior da casa não pode ser avaliada, pois ela está fechada desde que seu proprietário foi assaltado e se mudou para Santo Estevão, cidade vizinha.
O entorno do conjunto arquitetônico fica em uma área de potencial turístico. Fora do período de seca, a vegetação colore a paisagem. Além do sobrado, podemos ver as edícula
INTERIOR DO SOBRADO
ÁREA EXTERNA
Séculos de história
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Jornalista, editor, professor e consultor, 61 anos. Suas reportagens ganharam prêmios de direitos humanos e de jornalismo investigativo.