As pretas e pretos velhos são entidades de umbanda, figuras ancestrais – sábios e ternos, bons conselheiros, invocados sempre para os trabalhos e designados de acordo com a região de onde vieram, como Aruanda, Angola e, aqui, Congo.
Em sua linha de trabalho, Mãe Celina do Nascimento invoca tanto o Preto Velho quanto a Preta Velha, além de entidades das matas num sincretismo maravilhoso com a matriz indígena, chamando caboclos de quem traz também o cachimbo e se utiliza de sua fumaça em alguns rituais.
Os pontos cantados, como o que aqui nos apresenta, são canções fundamentais de louvor e chamamento (também há os de despedida) da entidade que virá para os trabalhos.
O PONTO
És Congo/ És Congo/ Cadê a Preta Velha?/ Viemos saravá / No terreiro de umbanda/ Arriô na linha de Congo/ De Congo, aruê!/ Ê, ô, Preta Velha/ Na linha de Congo, de Congo
És Congo/ És Congo/ Cadê os Pretos Velhos?/ Viemos saravá / No terreiro de umbanda/ Arriô na linha de Congo/ De Congo, aruê!/ Ê, ô, Preta Velha/ Na linha de Congo, de Congo
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Nasceu e cresceu numa típica família brasileira. Potiguar, morando na Bahia há vinte anos, é médica de formação e pesquisadora da cultura popular. Nos últimos 10 anos abandonou a sua especialidade em cardiologia e ultrassonografia vascular para atuar como médica da família na Bahia e no Rio Grande do Norte, onde passou a recolher histórias e saberes. Nessa jornada publicou cinco livros.”. No final de 2015 passou temporada no Amazonas recolhendo saberes indígenas.
Uma resposta
Preciosidade, que os Orixás e as Entidades abençoem grandemente Mãe Celina! Salve as almas!