Vassoura. Não há casa que não a tenha e isto desde as rudimentares ocas indígenas, apenas para situar o seu encontro secular no Brasil, bem antes do contato com o velho mundo.
Encontramos em nossa pesquisa número grande de superstições e crendices envolvendo utilitário doméstico de tanta serventia e tão pouco prestigio na atualidade. E pensar que já foi função de destaque no Império Romano o simples ato de varrer templos!…
Aprendemos com uma amiga dos confins da Bahia que não se leva vassoura em mudança. Deixa-se, assim como o saleiro, no antigo lar onde serviu promovendo asseio da casa e absorvendo energias e sentimentos.
Estas e muitas outras crendices e simpatias povoam o imaginário do povo nordestino e brasileiro. Veja o nosso vídeo.
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Nasceu e cresceu numa típica família brasileira. Potiguar, morando na Bahia há vinte anos, é médica de formação e pesquisadora da cultura popular. Nos últimos 10 anos abandonou a sua especialidade em cardiologia e ultrassonografia vascular para atuar como médica da família na Bahia e no Rio Grande do Norte, onde passou a recolher histórias e saberes. Nessa jornada publicou cinco livros.”. No final de 2015 passou temporada no Amazonas recolhendo saberes indígenas.