Salvo pelo crochê

Oleiro, policial, segurança… Nada na vida do menino que começou a trabalhar numa cerâmica em Uruaçu aos 12 anos de idade, apontava para o trabalho requintado e minucioso que abraçaria um dia.

Nas adversidades sempre teve a sua mulher ao lado, mas foi no momento mais crítico, quando a vida parecia ter perdido todo o valor, que ela, qual um anjo, colocou linha e agulha em suas mãos desesperançadas.

No crochê Francisco Alves Oliveira encontrou a calma e descobriu-se habilidoso não só para fabricar lindas peças, mas para tecer uma nova história a partir das correntinhas de linha que se unem em pontos altos e baixos como a própria vida.

Essa é a trajetória do crocheteiro Oliveira, de São Gonçalo do Amarante, que a médica e pesquisadora de cultura popular  Helenita Monte de Holanda e o jornalista Biaggio Talento nos contam no antepenúltimo episódio da série sobre artesãos potiguares. Veja o vídeo abaixo:

 

 

Nasceu e cresceu numa típica família brasileira. Potiguar, morando na Bahia há vinte anos, é médica de formação e pesquisadora da cultura popular. Nos últimos 10 anos abandonou a sua especialidade em cardiologia e ultrassonografia vascular para atuar como médica da família na Bahia e no Rio Grande do Norte, onde passou a recolher histórias e saberes. Nessa jornada publicou cinco livros.”. No final de 2015 passou temporada no Amazonas recolhendo saberes indígenas.

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