A madrinha do rezador e a prece para dor nas costas

O Canal Cultura Popular Brasileira, parceiro de Meus Sertões, mostra hoje um vídeo com a comovente história do aprendizado do rezador pernambucano Alberto Cordeiro, de São Bento do Una. Ele teve uma grande mentora, Filomena Maria da Conceição, que lhe ensinou as principais rezas e depois se tornou sua madrinha.

Alberto conheceu a renomada rezadeira quando ajudava na entrega de ração, que sua família vendia em um caminhão. Primeiro, ele encontrou a nora de Filomena e pediu um galho de alecrim. Quando perguntado para que queria a erva, respondeu que era para rezar dores fortes nas costas.

A mulher disse então que ele se daria bem com a sogra dela e marcou para eles se encontrarem no domingo, o primeiro de muitos. A partir daí, eram conversas que duravam quatro, cinco horas. E assim, a velha senhora foi passando seus conhecimentos para o menino. A primeira reza que ele aprendeu foi a para dor “desencruzada”, que ele ensina como fazer.

Este documentário em que o discípulo homenageia Filomena, foi dividido em duas partes – a segunda será publicada na próxima semana. Na primeira, Alberto conta como foi o primeiro contato e como se a tomou como madrinha.

O rezador aproveita e pede para informar seu novo número de contato por ter perdido o antigo celular: 81 98872-8526.

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Nota da redação: Os vídeos do Canal Cultura Popular Brasileira são produzidos e editados pela médica e pesquisadora de cultura popular Helenita Monte de Hollanda e pelo jornalista Biaggio Talento.

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Legenda da foto principal: O rezador Alberto Cordeiro e sua madrinha Filomena Maria da Conceição. Foto cedida por Alberto

Nasceu e cresceu numa típica família brasileira. Potiguar, morando na Bahia há vinte anos, é médica de formação e pesquisadora da cultura popular. Nos últimos 10 anos abandonou a sua especialidade em cardiologia e ultrassonografia vascular para atuar como médica da família na Bahia e no Rio Grande do Norte, onde passou a recolher histórias e saberes. Nessa jornada publicou cinco livros.”. No final de 2015 passou temporada no Amazonas recolhendo saberes indígenas.

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