Diabo louro

A médica e pesquisadora de cultura popular Helenita Monte de Hollanda e o jornalista Biaggio Talento entrevistam o pesquisador potiguar Múcio Procópio sobre a história de Cristino Gomes da Silva Cleto, o cangaceiro Corisco.

Nascido na localidade de Matinha de Água Branca, em Alagoas, Cristino possuía pele alva e cabelos louros e longos. Dotado de grande força física e de grande coragem, entrou para o bando de Lampião, em agosto de 1926, e ganhou o apelido de Diabo Louro.

Corisco e Dadá. Reprodução
O casal de cangaceiros Corisco e Dadá

A história do sequestro de Sérgia Ribeiro da Silva, a Dadá, quando ela tinha 13 anos, foi marcada, inicialmente, por um ato e criminoso. O cangaceiro desvirginou a menina brutalmente. Ela teve uma hemorragia intensa e quase morreu.

Com o passar do tempo, o ódio de Dadá se transformou em amor pelo algoz, que a ensinou a atirar, a ler, escrever e contar. O casal teve sete filhos, mas só três sobreviveram.

Corisco foi chefe de um dos subgrupos do bando de Lampião. Para o rei do cangaço, o bando mais importante de todos era o do Diabo Louro, por quem nutria uma grande amizade.

Saiba mais sobre a história de Corisco, assistindo a entrevista.

Nasceu e cresceu numa típica família brasileira. Potiguar, morando na Bahia há vinte anos, é médica de formação e pesquisadora da cultura popular. Nos últimos 10 anos abandonou a sua especialidade em cardiologia e ultrassonografia vascular para atuar como médica da família na Bahia e no Rio Grande do Norte, onde passou a recolher histórias e saberes. Nessa jornada publicou cinco livros.”. No final de 2015 passou temporada no Amazonas recolhendo saberes indígenas.

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