A volta de Lalim

SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO Nos meados dos anos setenta e início dos anos oitenta, chegar de São Paulo vestindo calça boca de sino, um sapato salto plataforma, estilo cavalo-de-aço, cabelo black power tinha lá seu charme, ainda mais com um toca-fitas de alça ao lado.
Lamento

SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO “Nós beiradeiros deveríamos ter a consciência mais forte do que o poder do lugar. A naturalidade com que aceitamos a transformação do rio, parece até que o ser humano é quem está sendo destruído pelo rio.
Maria de Olímpio, a zeladora

A mãe de santo Maria José Alves de Menezes, a Maria de Olímpio, 61 anos, é líder religiosa de renome no povoado quilombola de Campo Grande, em Santa Teresinha (BA). Ainda criança dava pistas de seu dom: quando ia a uma casa de reza caía no choro ao ver a imagem de São Sebastião, que […]
Prejuízo danado

SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO. “Henrique, moço. Que friagem é essa?”
O padre e o santo

O sergipano José Vasconcelos dos Santos estava namorando, “praticamente noivo”, e cursando a faculdade de agronomia quando decidiu entrar para o seminário. A decisão de ser padre foi tomada por não se conformar a exploração do povo, a dominação feita pelos “coronéis” e por ser contra a corrupção.
Sonho e mistério

Não é de hoje que, muitos acreditam, mortos e vivos estabelecem comunicações a partir de espaços e instâncias de contato e convivência que são bem conhecidas.
Prosa na beirada

SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO. Nascer no interior é um privilégio medonho, e nascer no interior da Bahia, ah! isso é presente divino. Sentar à beira do cais, em dia de feira, na cidade de Xique-Xique (imagina aí), é ter o prazer de deliciar com uma prosa dessa:
Fumo grosso

SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO Andar sobre as águas do Velho Chico, sem-que-fazer, faz com que prestemos assunto a tudo e a todos. Certa feita, fiquei a observar o comportamento do beiradeiro diante de pessoas estranhas:
Cemitérios familiares

O costume de sepultar pessoas no chão das igrejas no Brasil durou entre o século XVI e as primeiras décadas do século XX, apesar da proibição feita através de carta régia, em 1801.
Perambulando

SOTAQUE DE UM POVO NAS BARRANCAS DO VELHO CHICO De primeiro, quando eu era moço andador, perambulava feito peixe nas primeiras águas. Nas andanças pelas comunidades ribeirinhas das barrancas do Velho Chico, podem-se ver paisagens contraditórias.